Essa história começa na famosa cidade de San Francisco, em 2013. Foi nesse ano que surgiu a start-up Cruise, a qual, em pouco tempo, tornou-se conhecida por desenvolver um software que, quando conectado aos carros de luxo, fornece serviços de conectividade.
Em 2016, a empresa nascente foi comprada pela General Motors. Por ser um negócio inovador, usou as primeiras impressões do que seria o mercado de veículos autônomos e começou a focar mais na montagem dos carros.
Foram muitos entraves e obstáculos, porém, depois de alguns engasgos e pontos mortos, a Cruise encontrou o seu plano de ação.
Cruise Origin é 100% autônomo
Sim, o plano é desenvolver um carro 100% autônomo.
Nos 18 meses subsequentes, a Cruise começou a fazer seus testes no seu modesto laboratório de 140 mil metros quadrados, também localizado em São Francisco. A título de comparação, o Maracanã tem 150 mil m².
No momento atual, a empresa conta com 180 veículos testes que já estão rodando pela cidade. No entanto, o carro autônomo não é o objetivo final da empresa.
A ideia é criar soluções cada vez mais autônomas e sofisticadas e, para isso, quase 30% do quadro de funcionários estão focados em desenvolver hardwares que casem de forma perfeita com o software.
Sem volante e pedal
O Cruise Origin é a primeira grande aposta da empresa. Anunciada pela GM em 2018, o veículo vai operar de forma 100% autônoma. Isso significa que não terá pedal e muito menos volante para operar. Você teria coragem de andar em um desses?
O projeto consiste em utilizar a estrutura do Chevrolet Bolt EV como parâmetro para desenvolver o novo carro. Mas não se iludam: ainda existe um longo caminho a ser trilhado.
No entanto, mesmo com vários obstáculos, dinheiro será um deles: a Honda anunciou no ano passado que injetaria US$ 2,75 bilhões no projeto.
Quem está no controle?
Mesmo que os carros esteja operando de forma autônoma, quem está guiando a empreitada é Brendan Hermalyn, o diretor para sistemas de hardwares autônomos da Cruise.
Conferir todo trabalho de hardware, como sensores e sistemas de rede e de conectividade e garantir a experiência do usuário são algumas das suas responsabilidades.
Afinal, além de toda a tecnologia aplicada, educar as gerações atuais e as próximas sobre como utilizar um carro sem pedal e sem direção parece um desafio e tanto.