Dentro dos processos de uma empresa, muitas vezes coletamos centenas de dados estatísticos em uma única pesquisa, por exemplo, e acabamos não sabendo a melhor de organizá-los ou de como comparar as próprias informações umas com as outras.
Para ajudar nesse processo minucioso, é comum utilizar gráficos para ilustrar dados. É por isso que os histogramas são uma ótima solução para verificar a frequência e oscilações de números em sua empresa.
Mas se você ainda não conhece as vantagens de utilizá-lo no dia-a-dia ou até mesmo não sabe como montar um, não se preocupe. Reunimos aqui todas as informações que você precisa saber sobre um histograma.
O que é um Histograma?
O histograma é considerado um tipo de gráfico, utilizado para facilitar a demonstração de frequências entre dados. Em alguns lugares, também pode ser conhecido como indicador de dispersão de processos.
Dentro de um modelo de histograma, a base das barras representa uma determinada classe, enquanto a altura da barra indica quantidade ou frequência em que essa classe está oscilando.
Para que serve um Histograma?
De forma prática, a principal função de um histograma é a de organizar dados coletados. Outra funcionalidade dele é possibilitar uma visualização clara de como os números alternam em determinados momentos, auxiliando a encontrar soluções para as variáveis indesejadas (ou seja, que não estão agradando a empresa).
Para que todos os colaboradores da empresa possam entender a situação dos dados coletados, é importante que o gráfico montado seja de fácil visualização para poder comparar frequências absolutas ou relativas.
O histograma pode ser construído para:
1) Resumo
Nesse tipo, o principal objetivo é transformar uma tabela em um resumo visual que possa ser de fácil leitura, com todos os conjuntos de dados podendo ser interpretados de forma resumida através do gráfico.
2) Ilustração
No segundo tipo, a sua função é facilitar o processo de comunicação como, por meio dos desenhos utilizados neste tipo de histograma, ser capaz também de despertar mais o interesse visual de quem está interpretando-o.
3) Comparação
Ter a possibilidade de comparar os resultados obtidos e perceber quais limites foram ultrapassados durante a frequência analisada é de extrema importância, e é para isso que o tipo de histograma de comparação funciona. Depois de resumir e organizar os dados, os colaboradores podem comparar eles com mais facilidade.
Tipos de dados utilizados no Histograma
Ao criar o histograma, é importante saber interpretar os dados com cuidado, já que somente através de uma análise minuciosa será possível entender a disposição das frequências dentro do histograma.
Por isso, saber identificar os dados usados no histograma é uma necessidade de todos os envolvidos. Esses dados podem ser divididos em:
- Classificação: utiliza apenas resultados exatos, como afirmativos ou negativos.
- Contagem: utiliza apenas resultados em números inteiros.
- Contínuo: utiliza resultados que podem ser qualquer número dentro de um intervalo.
Características do Histograma
Depois de resumir, ilustrar e comparar, chegou o momento de “colocar a mão na massa” e analisar as frequências do histograma. Através desse gráfico, é possível verificar a centralidade, a amplitude e a simetria dele. Essas características são definidas ao fazer certas perguntas, como:
- Centralidade: Onde estão a maioria das observações? Qual é o centro da distribuição?
- Amplitude: Qual é o ponto máximo e o mínimo? A distribuição oscila geralmente entre quais valores?
- Simetria: O processo é simétrico? Valores altos são raros? Como analisar a frequência de pontos máximos e mínimos?
Histograma X Gráfico de Barra: Qual a diferença?
É muito comum confundir os histogramas com os gráficos de barra, já que ambos são visualmente parecidos. Porém, é possível notar certas diferenças caso você separe um momento extra para analisá-los.
A principal diferença pode ser vista nos espaços entre as barras: no histograma, todas estão juntas; e no gráfico de barra, há um espaço entre as colunas. Além disso, há detalhes conceituais que diferenciam os dois modelos. Enquanto um histograma é usado para representar dados contínuos de uma classe, o gráfico de barra representa a distribuição dos dados de categorias variadas.
Tipos de Histogramas
Há tipos diferentes de histogramas, que são classificados pela disposição de suas classes (ou “barras”) e podem variar conforme a distribuição dos materiais entre cada coluna. Esses diferentes tipos podem divididos em:
1) Histograma Simétrico
Chamado de simétrico, unimodal ou distribuição normal, nesse modelo de histograma é comum que a frequência de valor mais alto permaneça no centro, onde fica maior número de dados. É comumente utilizado para apresentar elementos médios e comparar com outras informações de pesquisa.
2) Histograma Assimétrico
O histograma de tipo assimétrico possui somente um pico de destaque entre as frequências, onde esse topo mais alto costuma representar uma grande variação dos números, destacando a irregularidade das outras barras. Essa assimetria pode ser tanto à esquerda quanto à direita.
3) Histograma Despenhadeiro
Um histograma de tipo despenhadeiro demonstra os valores com níveis mais altos concentrados em uma das extremidades do gráfico. Normalmente é usado quando informações estatísticas não são incluídas no modelo.
4) Histograma de Dois Picos
O histograma de dois picos ou bimodal são nomenclaturas diferentes para esse modelo de gráfico. A característica mais marcante são os dois picos mais altos, geralmente localizados em regiões diferentes do gráfico. Pode apontar a existência de duas ou mais frequências altas nos dados.
5) Histograma Achatado
O histograma achatado também tem um segundo nome, ele pode ser conhecido como platô. Esse gráfico pode apresentar frequências equivalentes bem próximas uma da outra. O modelo achatado representa barras constantes e de alturas similares.
6) Histograma de Pico Isolado
No histograma de pico isolado, geralmente é possível observar uma única barra em destaque dentre todas as outras. Pode ser utilizado quando há falhas na coleta de dados estatísticos que alimentam o gráfico.
Como montar um Histograma
Ao montar um histograma, é importante seguir alguns passos para nortear a construção do gráfico:
- Tenha todos os dados reunidos para trabalhá-los de modo criterioso
- Divida a amplitude do material em intervalos, preferencialmente mantenha-os em tamanhos iguais
- Conte o número de observações existentes em cada intervalo e verifique a diferença entre maior e menor valor encontrado
- Monte seu histograma completando cada coluna com as barras e dados obtidos
Conclusão
O histograma é como um tipo de gráfico e pode ser conhecido também como indicador de dispersão de processos. Geralmente é usado para organizar e comparar frequências entre dados estatísticos.
Com a ajuda desse gráfico, é possível observar a centralidade, amplitude e simetria de informações. O histograma pode ser classificado em tipos como: simétrico, assimétrico, despenhadeiro, dois picos, achatado e pico isolado.
De modo geral, pode ser construído com intuito de interpretar determinada quantidade de dados, ilustrá-los em gráficos e analisar comparativamente eventuais processos.
Você já conhecia essa ferramenta poderosa para organizar e resumir dados coletados pela empresa? Deixe as suas primeiras experiências com ele nos comentários!