A produção industrial nacional cresceu 2,9% em janeiro, segundo pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O crescimento ajuda a recuperar parte da perda dos dois meses anteriores, quando a produção teve recuo de 3,7% em dezembro e 0,6% em novembro.
Dos 27 ramos examinados, 17 obtiveram crescimento segundo a pesquisa.
Apesar de ter recuperado parte da perda do período novembro-dezembro de 2013, a produção ainda está 4,0% abaixo do nível recorde alcançado em maio de 2011. Contudo, o setor industrial voltou a mostrar um ritmo produtivo acelerado no começo do ano de 2014.
No índice de média móvel trimestral, a produção industrial, mesmo apresentando rendimento negativo, marcou uma redução na intensidade de queda na passagem de dezembro para janeiro.
Dentre os 17 setores que cresceram em 2014, os que mais se destacaram foram: farmacêutico (29,4%), veículos automotores (8,7%) e máquinas e equipamentos (6,4%). Esses três setores são de fundamental importância para a produção nacional, pois eles foram responsáveis, com tal resultado, por contribuir para eliminar as quedas de dezembro em 12,3%, outubro em 23,5% e novembro-dezembro em 9,4%, respectivamente.
Outros crescimentos menores, mas que também foram relevantes para a produção nacional foram: máquinas para escritório e equipamentos de informática (18,2%); material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (7,6%); equipamentos de instrumentação médico-hospitalar, ópticos e outros (17,5%); borracha e plástico (4,9%); metalurgia básica (2,8%); calçados e artigos de couro (10,7%); máquinas, aparelhos e materiais elétricos (3,9%).
Dentre aqueles que apresentaram redução na produção, os que mais se destacaram foram: fumo (-47,6%); outros produtos químicos (-2,5%); refino de petróleo e produção de álcool (-2,2%); influenciada por paralisações em unidades produtivas do setor; produtos de metal (-2,7%).
Mais informações sobre a pesquisa e a lista completa do IBGE podem ser encontradas neste link.