Um espaço onde o futuro se faz agora e as tecnologias possuem propósitos voltados ao desenvolvimento da sociedade de forma cidadã e sustentável. Essa é a proposta do DEX (Digital Experience Center), um ambiente físico na sede administrativa da Siemens em São Paulo, que combina os mundos real e digital para demonstrar a clientes, parceiros, estudantes e interessados no tema como as tecnologias podem gerar impacto social positivo.
“O que queremos é que o DEX seja um espaço onde possamos sensibilizar as pessoas com as quais nos relacionamos, trazendo o que de melhor a tecnologia consegue proporcionar em termos de benefícios para a sociedade, como maior eficiência energética e produtividade. Eu acho que o grande papel do DEX é ser um espaço de advocacy e educação sobre como conseguimos, sim, fazer inovação com sustentabilidade e ganhos”, destaca José Borges Frias, Diretor de Inovação Corporativa da Siemens.
Criado e distribuído mundialmente, o Digital Experience Center da Siemens em São Paulo foi o primeiro a ser inaugurado na América Latina e hoje é referência em tecnologia de ponta, como ressalta Rafael Alves, Head of Digital Enterprise da Siemens Brasil. “O mundo está experimentando uma grande transformação e a resposta para os principais desafios do nosso tempo está na aceleração da digitalização. Dentro do DEX, é possível ter essa visão completa e customizável através de soluções Siemens e de um ecossistema de parceiros para cada segmento, seja da indústria ou da infraestrutura”.
Apesar de já se destacar, o DEX do Brasil passou por uma renovação a fim de que as mais recentes tecnologias desenvolvidas pela empresa fossem incluídas e demonstradas a partir de experiências imersivas.
Entre as inovações, estão a visão do Siemens Xcelerator, materializando soluções que aceleram a digitalização; soluções de conectividade com o 5G privativo (a companhia foi a primeira a conseguir a licença); o metaverso industrial, que permite o design inteligente de produtos e processos produtivos por meio dos gêmeos digitais; a Inteligência Artificial Generativa e a Internet das Coisas (IoT).
Com a repaginação, o DEX atingiu o nível 4 de inovação da Siemens – do total de 5. “É preciso deixar claro que o DEX não é um showroom; o nível de tecnologia que temos aqui é muito maior. O fato de termos atingido nível 4 é um grande ganho e não são muitos países que têm isso. Agora, para ir ao nível 5, estamos de olho nas oportunidades”, antecipa Borges.
Desde sua inauguração, em 2019, já foram investidos mais de 4 milhões de reais no DEX Brasil.
Conhecer para aprender; aprender para desenvolver
Atualmente, a área de Digital Industries (DI) da Siemens é referência em inovações de automação e digitalização, com um portfólio que fornece a empresas de todos os portes um conjunto completo de produtos, soluções e serviços para integrar e digitalizar toda a cadeia de valor.
Por isso, parte essencial da sua razão de ser do DEX é atrair instituições de ensino, principalmente aquelas ligadas à inovação, como o SENAI, a fim de difundir os potenciais da tecnologia e estimular a participação dos jovens no setor. “O mundo, não só o Brasil, tem grandes desafios em termos de educação. Na Siemens, tentamos, por meio da nossa instituição, incentivar que jovens desenvolvam o interesse por tecnologia, pelas ciências exatas e pela experimentação, da qual o DEX é só um exemplo incrível”, explica Frias.
Ele aponta ainda outras iniciativas da empresa nesse sentido, como o desenvolvimento de kits e de conteúdo programático para alunos das instituições parceiras, e promoção da tecnologia Siemens para projetos de inovação com os clientes. “É um trabalho de formiguinha, no qual cada um tem que fazer a sua parte. Não é a Siemens sozinha que resolverá o problema de qualificação no Brasil, mas acho que temos feito um trabalho muito legal”.
Da mesma forma, o projeto “Tech Delas” busca despertar o interesse das mulheres para as engenharias, mostrando que tem sim espaço para todas.
Liderando as principais revoluções
Com sua sede global em Nuremberg, na Alemanha, a Siemens conta hoje com cerca de 76 mil funcionários no mundo inteiro, que fazem parte de uma história de 170 anos, nos quais a empresa sempre participou das revoluções tecnológicas, inclusive puxando muitas delas, como avalia o diretor de Inovação Corporativa.
“Acredito que só não fizemos parte da primeira. Da segunda em diante, lá estava a Siemens. Primeiro, com a eletrificação; depois, com a questão dos computadores e a automação; e, agora, com a digitalização. Dentro do cenário atual, não sei dizer quando haverá a próxima grande disrupção, porque fica cada vez mais difícil. Então, predizer uma quinta revolução eu não sei. Mas estaremos juntos, principalmente nos mercados em que atuamos”.
Recentemente, a Siemens definiu suas 11 Company Core Technologies (CCTs), justamente para destinar com assertividade a maior parte de seus recursos e energia. Dessa lista, a Inteligência Artificial e a Cibersegurança aparecem no centro de várias discussões.
“Essa é uma conversa que não cabe só a Siemens, porque envolve muitas implicações éticas. Mesmo pensando em um ambiente industrial, precisamos tomar muito cuidado. A Siemens está sempre à frente, gerando tendências em tecnologia, mas com atenção e cuidado. Afinal, é tecnologia com propósito e consciência”, conclui Borges.